Os torcedores de Coritiba e Paraná estavam na rua para os jogos de seus times na noite desta terça-feira. Alguns atleticanos também resolveram acompanhar os baianos que vieram para a partida do Vitória contra o Coxa. Com membros das três torcidas circulando pela cidade, o encontro foi inevitável. Por volta das 19 horas, a Avenida Sete de Setembro, nas imediações da Praça Eufrásio Correia, se transformou em um campo de guerra.
“Fechou o tempo mesmo. Era pedrada para tudo quanto é lado”, contou o taxista Fábio Godói Ribas, que passava pelo local no momento. “A confusão começou quando o pessoal do Atlético viu o do Paraná e desceu do ônibus. Mas tinha coxa no meio também”, descreveu.
O meio-fio quebrado denuncia a ação dos vândalos, que encontraram ali as pedras para atirar nos rivais. A grade de proteção da avenida também foi forçada, na intenção de as barras de ferro se tornarem armas.
Um ônibus acabou danificado e três pessoas foram atendidas pelo Siate e encaminhadas a hospitais após levarem pedradas na cabeça. Um era torcedor do Coritiba, outro do Paraná e o terceiro não havia sido identificado como participante da confusão.
A Polícia Militar deteve um grupo de 40 rubro-negros – 39 garotos e uma menina. Um deles era torcedor do Vitória, que se dizia escoltado pelos atleticanos.
“Foi tranquilo o dia inteiro. Só agora que deu confusão por causa de um”, dizia aos policiais. Ao que o capitão Cruz, da PM, respondia. “É fácil, né, colocar a culpa em alguém que é de menor.”
Eles se referiam ao único briguento preso, apontado pelos próprios companheiros como o responsável pela confusão. Após cerca de meia-hora detidos na praça, acabaram liberados. “Não temos o que fazer. Só um foi identificado, e é menor de idade ainda. Vamos cadastrar esse pessoal aí, mas já tenho uma lista enorme”, lamentou o capitão pouco antes da chegada de Juliano Rodrigues, vice-presidente da torcida organizada Os Fanáticos. Ele ficou responsável por levantar a ficha dos envolvidos.
Segundo o capitão, um grupo de paranistas também foi detido próximo à Vila Capanema. Outro foco de confusão foi o terminal do Capão da Imbuia.
Na praça, todos estavam quietinhos até serem liberados. Logo em seguida, sem se importar com a presença de policiais ainda por perto, alguns vândalos começaram a contar para os amigos, com gestos empolgados, como tinham sido as pedradas que lançaram em direção aos rivais.
Um deles chegou a gritar para o carro de reportagem da Gazeta do Povo, com clara intenção de intimidar: “Não quero perder meu emprego por causa dessas fotos aí, hein.”
( Fonte: Gazeta do povo)
Um comentário:
Porque sera que esta turma de bagunceros não pensam um pouco,que seja...
Sera que não tem mãe,pai ,família?
Quando vão acabar com isso.
DEUS NOS AJUDE!!!!
Abraços amigos RUBRO-NEGROS.
Postar um comentário