quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Chega de violência!


Os torcedores de Coritiba e Paraná estavam na rua para os jogos de seus times na noite desta terça-feira. Alguns atleticanos também resolveram acompanhar os baianos que vieram para a partida do Vitória contra o Coxa. Com membros das três torcidas circulando pela cidade, o encontro foi inevitável. Por volta das 19 horas, a Avenida Sete de Setembro, nas imediações da Praça Eufrásio Correia, se transformou em um campo de guerra.
“Fechou o tempo mesmo. Era pedrada para tudo quanto é lado”, contou o taxista Fábio Godói Ribas, que passava pelo local no momento. “A confusão começou quando o pessoal do Atlético viu o do Paraná e desceu do ônibus. Mas tinha coxa no meio também”, descreveu.
O meio-fio quebrado denuncia a ação dos vândalos, que encontraram ali as pedras para atirar nos rivais. A grade de proteção da avenida também foi forçada, na intenção de as barras de ferro se tornarem armas.
Um ônibus acabou danificado e três pessoas foram atendidas pelo Siate e encaminhadas a hospitais após levarem pedradas na cabeça. Um era torcedor do Coritiba, outro do Paraná e o terceiro não havia sido identificado como participante da confusão.
A Polícia Militar deteve um grupo de 40 rubro-negros – 39 garotos e uma menina. Um deles era torcedor do Vitória, que se dizia escoltado pelos atleticanos.
“Foi tranquilo o dia inteiro. Só agora que deu confusão por causa de um”, dizia aos policiais. Ao que o capitão Cruz, da PM, respondia. “É fácil, né, colocar a culpa em alguém que é de menor.”
Eles se referiam ao único briguento preso, apontado pelos próprios companheiros como o responsável pela confusão. Após cerca de meia-hora detidos na praça, acabaram liberados. “Não temos o que fazer. Só um foi identificado, e é menor de idade ainda. Vamos cadastrar esse pessoal aí, mas já tenho uma lista enorme”, lamentou o capitão pouco antes da chegada de Juliano Rodrigues, vice-presidente da torcida organizada Os Fanáticos. Ele ficou responsável por levantar a ficha dos envolvidos.
Segundo o capitão, um grupo de paranistas também foi detido próximo à Vila Capanema. Outro foco de confusão foi o terminal do Capão da Imbuia.
Na praça, todos estavam quietinhos até serem liberados. Logo em seguida, sem se importar com a presença de policiais ainda por perto, alguns vândalos começaram a contar para os amigos, com gestos empolgados, como tinham sido as pedradas que lançaram em direção aos rivais.
Um deles chegou a gritar para o carro de reportagem da Gazeta do Povo, com clara intenção de intimidar: “Não quero perder meu emprego por causa dessas fotos aí, hein.”
( Fonte: Gazeta do povo)

Um comentário:

Edimar disse...

Porque sera que esta turma de bagunceros não pensam um pouco,que seja...
Sera que não tem mãe,pai ,família?
Quando vão acabar com isso.
DEUS NOS AJUDE!!!!
Abraços amigos RUBRO-NEGROS.