sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vontade. Por Bruno Milano

"Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhospor fim"
("As Rosas não falam", do Sensacional Cartola)
Cansei, estou triste. Não há dor maior para os apaixonados do que a perda, que no futebol se materializa pela derrota. Cada jogo perdido machuca um pouco, cada gol sofrido é como o não da mulher amada. Dói.
Se o nobre Cadu já teve vontade de largar o "Espaço", eu já tive vontade de deixar de ser colunista.
No final de semana que se passou, numa das raras e preciosas aparições da minha namorada por Curitiba, a apresentação para a Ilhéu Fernandinha à Arena da Baixada não poderia ser mais perfeita - para ela. Além de conhecer o mais magnífico e moderno estádio do Brasil, Fefê, manezinha legítima, apaixonada pelo azul e branco da Ressacada, viu o Avaí dar um banho de bola no nosso Atlético.
Os colunistas esportivos da Ilha-Mulher, que outrora lamentavam a eminente volta do Leão à série B, agora fazem graça do Rubro Negro. Os mais ousados já profeciam que o vaga do Atlético será do Figueirense em 2010, o plagiador Furacão do Estreito.
Minha outra coluna foi otimista. Projetei que o Atlético subiria de produção e ficaríamos na parte intermediária da tabela, quem sabe beliscando a sul americana. Retiro o que disse. Salvo rE aos senhores Rafael Moura e Alberto, lembrem do que já dizia o sábio Professor Pardal Mário Sérgio: Ou o Atlético acaba com a noite, ou a noite acaba com o Atlético. Ou tomem vergonha na cara ou sumam do CT do Caju, para sempre. evolução superveniente, nem Clayton nem Alex salvarão o Atlético. A briga é para não cair.
Bom final de semana!

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