sábado, 25 de julho de 2009

Atlético 1 x 3 Avaí


O Atlético Paranaense perdeu mais uma vez na Arena da Baixada. Contra o emergente Avaí, neste sábado (25), o Furacão foi derrotado pelo placar de 3 a 1 e frustrou o que poderia ser um dia de festa pela estreia de Alex Mineiro e a confirmação de que Claiton é o novo reforço do rubronegro. O time catarinense venceu sua quarta partida consecutiva, enquanto o Furacão perde a sua quarta em casa neste Brasileirão.
Com o resultado o Atlético se complicou mais um pouco na classificação. A derrota para o Avaí, somada à vitória do Botafogo, fez com que o clube paranaense caísse para a 18ª posição, com apenas 12 pontos. Se Náutico e Fluminense vencerem seus jogos, o Furacão termina a 14ª rodada amargando a lanterna da competição.
O foco de todas as atenções na Arena da Baixada era Alex Mineiro. Maior ídolo da história recente da equipe, o jogador voltou a vestir a camisa atleticana pela 4ª vez após passagens por Palmeiras e Grêmio. Contudo, quem roubou a cena foram o frio e a chuva que castigou Curitiba durante todo o dia, a grande disposição dos jogadores do Avaí e a insegurança defensiva do Furacão.
Com Gallato na meta e Rafael Santos e Manuel na zaga, o time foi a campo frágil. Desorganizado, o setor não recebeu a devida proteção dos laterais e volantes e acabou sucumbindo ao toque de bola e aos rebotes aproveitados pelo Avaí. Depois de “perder” um certo tempo observando qual seria a postura atleticana, os catarinenses decidiram partir para cima aos 9 minutos.
O resultado dessa investida, para os visitantes, não poderia ter sido melhor. Willian recebeu pela direita, fez o giro e chutou cruzado. Galatto espalmou e Muriqui, sem marcação alguma pelo lado direito, bateu para as redes, dando a vantagem no placar para o Avaí. O gol atordoou o Atlético, que não estava esperando o revés tão cedo. “Nosso time não bem. A bola não esta chegando para nós. Estamos nos movimentando bastante e vamos tentar a vitória. Está difícil, mas não impossível”, disse o atacante Wallyson.
Enquanto ainda tentava assimilar o golpe, buscando o melhor posicionamento em campo, o Avaí ampliou sua vantagem no placar. Aos 26 minutos, o “nome do jogo” Willian se posicionou bem na área para aproveitar o chute de Eltinho e escorar para as redes. Novamente sem marcação, o ataque do Avaí trabalhou com liberdade durante quase todo o jogo. O Atlético ofereceu pouca resistência às investidas do Avaí e na primeira etapa o Furacão foi um mero espectador.

Claramente insatisfeito com o desempenho da equipe, o técnico Waldemar Lemos fez duas mudanças. Tirou o zagueiro Manoel e o lateral Alex Sandro para dar chances a Carlão e Jonathan. “Com três zagueiros a gente vai tentar explorar os lados do campo. Estamos precisando trabalhar ali, com mais calma".
As mudanças surtiram pouco efeito em campo. O Atlético esboçou certa reação, mas deixou evidente a falta de força para reverter o quadro que se desenhava àquela altura na Arena da Baixada. Motivado pela impressionante sequência de três vitórias seguidas (que lhe tirou da zona do rebaixamento e o colocou no grupo intermediário), o time catarinense dificultou qualquer reação do Atlético.
Mantendo praticamente o mesmo ritmo da primeira etapa, o Avaí ampliou sua vantagem aos 16 minutos. Mais uma vez Willian aparece no jogo ao driblar o jovem Carlão com um toque no meio das pernas e tocar nas redes do goleiro Galatto. Se pouco antes do 3º gol a torcida já chamava o técnico Waldemar Lemos de “burro, burro” – gritos motivados pela substituição feita por ele, tirando Wallyson e colocando Rafael Moura – agora o sentimento passara da revolta para o desânimo.
Aos 20 minutos uma injeção de ânimo na equipe. Depois de jogada pela direita, Rafael Miranda cruzou com perfeição para o desmarcado Marcinho subir e cabecear com categoria nas redes. O Atlético chegou a melhorar no jogo e criou algumas chances, mas nenhuma com perigo efetivo.
Alguns tentaram justificar o resultado alegando que o árbitro não teria marcado dois pênaltis, que de fato levantaram algumas dúvidas, mas o time não encaixou e a derrota acabou se tornando inevitável.
Fonte: Gazeta do povo

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