terça-feira, 2 de junho de 2009

Atlético - Campeão Paranaense de 2005

Depois de realizar um Campeonato Brasileiro muito bom em 2004, era a vez de mostrar ao torcedor atleticano que nosso time poderia voltar a conquistar o título estadual. Com apenas duas derrotas em toda a competição, surpreendemos ao disputar a competição praticamente inteira com um time reserva, já que a equipe principal estava com suas forças voltadas à Copa Libertadores da América.
A estréia causou muita desconfiança no torcedor, mesmo com a vitória de 2 a 1 sobre o Império do Futebol, na Vila Olímpica do Boqueirão. Isso porque o adversário era uma equipe recém montada, o time ainda não tinha um técnico definido e jogava sob o comando do interino Lio Evaristo e sem seus principais jogadores.
No segundo jogo, parecia que nosso time iria engrenar mesmo com a negociação do meia Jadson e do lateral Ivan para a Ucrânia. Na Kyocera Arena, o Rubro-negro venceu o Francisco Beltrão por 2 a 0. Na rodada seguinte foi a vez de viajar ao interior e enfrentar o Paranavaí, mas um erro de arbitragem não deixou que o Rubro-negro vencesse a sua terceira partida consecutiva. Quando vencíamos por 1 a 0, o árbitro marcou um pênalti quando a bola bateu no rosto do zagueiro Alessandro Lopes. Convertida a penalidade o jogo terminou em 1 a 1.
Contra o Iraty, estreamos o técnico Casemiro Mior e vencemos a partida realizada na Baixada por 2 a 0. Contra o Londrina, na rodada seguinte, o goleiro Diego foi o destaque do jogo que terminou empatado em 0 a 0.
Novamente em Curitiba, foi a vez de jogarmos contra o Malutron e vencer a equipe de São José dos Pinhais. Com um púbico pequeno presente à Kyocera Arena, a vitória veio com 3 a 1 no placar.
Fechamos o primeiro turno da primeira fase com uma derrota para o Nacional, de Rolândia. Com o time bastante desfalcado em função da delegação que viajou para a estréia na Copa Libertadores da América, a equipe foi comandada por Lio Evaristo e, jogando praticamente com um time formado por juniores, não agüentou a pressão do time do interior. Sofremos a nossa primeira derrota no Campeonato, por 1 a 0.
No returno, voltamos para a Kyocera Arena para enfrentar o Império e a partida ficou marcada pela arbitragem de José Francisco de Oliveira, que assinalou um gol para o Rubro-negro quando a bola chutada pelo meia William bateu nas redes pelo lado de fora. O gol nos deu o empate, já que até então, estávamos perdendo por 2 a 1. Contra o Francisco Beltrão, no confronto dos líderes do grupo B, voltamos a vencer (3 a 2) e assumimos a liderança isolada. Contra o Paranavaí, vencemos por 3 a 1, com o meia Fabrício sendo considerado o destaque da partida, já que todas as jogadas de gols saindo dos seus pés.
Em Irati, o atacante Lima foi o responsável por conquistarmos mais um ponto. Quando o placar estava 2 a 1 para o adversário e o jogo parecia seguir para o seu final, o artilheiro balançou aos redes e empatou o jogo. Com o time completo para enfrentar o Londrina, jogamos bonito e goleamos por 5 a 0 o time do interior. Na rodada seguinte mais uma vitória, desta vez em São José dos Pinhais. Contra o Malutron, o zagueiro Baloy marcou o único gol do jogo, garantindo mais três pontos ao Furacão. Debaixo de muita chuva, recebemos o Nacional e ficamos no empate em um gol. Fechando a primeira fase, também na Arena, goleamos o Roma e conhecemos o nosso adversário da semifinal: o Londrina.
Na primeira fase, saímos invictos do confronto, era o que esperávamos que acontecesse agora também. No primeiro jogo, demos indícios de que a briga pelo título iria ser muito boa ao golearmos o time do interior. Com 4 a 0 no placar e gols de Fabrício, Fernandinho (2) e Maciel, demos um grande passo rumo à final, mas ainda faltava o jogo de volta. Na Arena, nova vitória, desta vez por 3 a 1, com gols de Durval, Marín e Alan Bahia. Agora nos restava esperar o vencedor de Coritiba e Iraty para conhecer nosso adversário na grande final.
Para uma decisão mais emocionante, o Coritiba venceu e nos recebeu no Pinheirão para o primeiro jogo da final. Mesmo jogando bem, nosso time foi surpreendido e acabou perdendo por 1 a 0 o primeiro tempo do confronto de 180 minutos. Na volta, em casa e com a Kyocera Arena lotada, foi a nossa vez de vencer pelo mesmo placar. Na soma dos dois resultados, o empate e a decisão acabou nos pênaltis. Como não poderia deixar de ser uma final com um Atletiba, o torcedor se emocionou do começo ao fim. Pronto para soltar o grito de campeão quando viu que Capixaba e Nascimento erraram suas cobranças pelo time coxa, os atleticanos comemoraram quando Lima, revelado no rival, acertou o último chute e acabou nos dando o troféu.

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