Quarta-feira memorável, por Bruno Milano

Difícil

Confesso que as partidas no Joaquim Américo trazem a este Colunista uma dúvida cruel. A quem dar mais atenção? Aos guerreiros rubro negros ou ao colorido das arquibancadas, às vozes apaixonadas, olhos vidrados, corpos em sincronia. De fato, não importa a partida que você disputará. Eu te sigo em toda parte, cada vez te quero mais.

Apito

Já passou da hora dos grandes do Paraná se unirem contra absurdos como os cometidos quarta-feira pelo pernambucano Nogueira Dias, e o auxiliar Ubirajara Jota. Amadores investidos num poder que não lhes compete - no sentido literal de competência - , estes senhores não mediram esforços, e rasgaram seus pudores na tentativa desesperada e quase exitosa de prejudicar o Clube Atlético Paranaense em uma partida épica contra o S.C.C. Paulista.
Quando os crimes do apito fizerem efeito em outras praças, veremos se apelos como esse são apenas choro rubro negro. Basta com a falta de respeito às equipes paranaenses!

O jogo

Memorável! Num jogo onde Ronaldo Nazario seria a principal atração, transmitido para os quatro cantos do Brasil a fim de satisfazer a segunda maior torcida do país; brilharam as cores rubro negras. O Gordo e o Corinthians tiveram uma atuação apagada, incentivada apenas pelo apito amigo, envolvidos pela Massa apaixonada e os ecos da Arena da Baixada.

• Rafael Moura, Galatto, Wallysson, Márcio Azevedo, Marcinho. Obrigado!
  
• Rhodolfo, Antônio Carlos, Gustavo, Chico! Que força!
  
• Jairo, Raul, Fransérgio, o futuro do Furacão está em boas mãos. Para quem dizia que o CT do Caju não produzia talentos, vocês são a prova absoluta deste sucesso.
  
• Geninho! Finalmente!
  

Não sei o que vai acontecer em São Paulo. Mas o que importa hoje é que estaremos com moral para o domingo. Carimbamos a invencibilidade do virtual campeão paulista (será mesmo campeão?), de um time que, praticamente já entrando em maio de 2009, ainda não havia perdido este ano. Vamos, Atlético. Viemos pra vencer. Por Deus, pela pátria, estamos contigo, até morrer.

• "Por favor, pare agora; Senhor Juiz, Pare agora". (Wanderlea)