A partir de hoje, o Espaço Atlético fica ainda mais completo, com as colunas semanais do atleticano Bruno Milano.
Esse Atleticano de berço que vai contar tudo que sabe do nosso Furacão.
Seja bem vindo Milano!!!
A bem humorada comunidade do Orkut "Pai, o que é Paraná Clube?" simula um diálogo, num futuro distante, entre pai e filho, onde o pequeno indagada acerca da existência do tricolor de duas cores. O Pai, surpreso, responde nem lembrar ao certo da história da extinta agremiação, comparando-a com a lenda do jacaré do Parque Barigui.
No final, antológico e de um humor negro refinado, a criança pergunta: Pai, o que é Parque Barigui? , em benevolência do autor quanto ao final deste tragicômico representante de tantas Vilas.
Se hoje o Paraná Clube mais nos diverte do que é temido; quase é rebaixado no Campeonato Paranaense, envergonha o Estado ao cair de divisão, tomar gols de goleiro em Santa Catarina destaque no Brasil todo com Mauro "Ventania" ao ser freguês cativo do grande América de Natal, dentre tantos outros feitos; houve uma época - que os mais novos não irão lembrar, e talvez questionem a existência - em que o Paranito ousou ser grande.
Sim, por mais incrível que pareça, devo confessar que já temi a camisa azul e vermelha, com algo como ÓTICA DINIZ tomando boa parte de sua área. A década de 90, de Régis, Milton do Ó, Hélcio e compania, a do infernal Pentacampeonato, nos rendeu algumas manhãs tristes no Colégio Bom Jesus, onde meu amigo Marcelo Lizandro, o Amendoim - um dos 8 integrantes da antológica kombi - nos provocava a depressão pós jogo, e estufava o peito para, embaixo da camisa branca do uniforme, destacar orgulhoso o escudo daquele time, então vencedor de fato.
Minha opnião sobre o clássico? Respeito. Creio que devemos respeitar tanto o Paraná Clube de hoje quanto Amendoim merecia respeito nas manhãs de segunda feira.
A realidade mudou, o Atlético é inquestionavelmente superior, mas respeito é necessário. Salto alto, ainda mais nesta fase do campeonato, não pode ser prerrogativa do rubro negro contra time algum. Porque, de fato, estamos diante do título mais fácil da história, o título do Centenário. E este - limitado - time do Atlético Paranaense deve encarar o Paraná Clube com respeito sim, para conquistar ao natural os três pontos que lhe são de direito e rumar tranquilo para o duelo com os vovôs, este sim a mais relevante das 3 batalhas que o Furacão deve enfrentar para levantar o tão sonhado caneco, que anda longe de seu lar natural, o Joaquim Américo, desde 2005.
Abrindo um antigo caderno foi que eu descobri: Antigamente eu era eterno. Paulo Leminski

Um comentário:
Massa!!!!!!Estréia com o pé direito e ótimas palavras!!!!PARABÉNS!
ELAINE
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