1. Se Baier errou ao falar sobre a
renovação em momento inoportuno, Petraglia errou ainda mais ao desdenhar do
empenho do Maestro ao vestir com amor a camisa rubro-negra. E errou ainda mais
ao aceitar a decisão de outros dirigentes de não renovar o contrato. Uma briga
tola, em que só há vítimas. Em uma só tacada, comete um provável erro no
futebol (quem será o meia de criação? E quem será o jogador que assume a
responsabilidade? E o líder?) e tenta apagar o único ídolo recente do Clube.
Paulo
Baier fará falta na Libertadores de 2014. Só espero que a saída seja com festa,
e não da forma traumática como se anuncia. Todos têm direito a uma opinião,
ainda que seja favorável à saída do Maestro. Isso não significa desdenhar do
seu empenho. Quero dizer, uma coisa é não querer que ele continue no Clube,
outra é afirmar que ele nunca fez nada, que hoje é inútil etc. Ouso questionar
se são realmente torcedores. Afinal, o coração atleticano deveria estar voltado
para os feitos do presente e as glórias do passado. Há atleticanos que querem
repetir o caso ingratidão e o desrespeito já praticado com Geninho.
2. A
entrevista do Presidente no canal ESPN teve bons e maus momentos. A promessa é
de um time forte em 2014. Aguardemos. Aliás, também há a promessa de um Mundial
em 10 anos (nos próximos 8, portanto). De Petraglia não duvido.
3. Finalmente
a diretoria tomou uma atitude em relação aos marginais que foram à Vila
Capanema exclusivamente para brigar. Estádio de futebol é lugar de torcedor,
não de bandido. É por uma atitude desses marginais que toda a torcida paga, com
a setorização do estádio e a proibição de guardar lugar. Espero que esse seja o
único preço.
4. A
vitória no Atletiba – graças ao jogador desdenhado – foi ótima em termos de
resultado, mas insuficiente. Os pontos perdidos para o Vitória precisam ser
retomados fora de casa. Antes, temos dois jogos em casa: vitória necessária.
SRN.
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