sábado, 14 de dezembro de 2013

Tempo nublado, Por Diogo Rodrigues Manassés

Faça-se a luz! Finalmente apareceu o Sol, também conhecido como Libertadores – em verdade, pré-Libertadores. Depois de um semestre assustador e que indicava para um pessimismo, o Clube Atlético Paranaense encerrou de forma excelente a presente temporada. Mas o grand finale veio com nuvens que ofuscaram a ótima campanha. Nuvens chamadas violência no estádio.
O grande problema é que o Clube é punido pelas brigas, bem como a torcida. Ok, o Estatuto do Torcedor prevê que o Clube é responsável. Mas prevê responsabilidade, da mesma forma, do poder público (art. 1º-A). Sinceramente, espero que o departamento jurídico do CAP peça ressarcimento ao Ministério Público de SC, se for verdade que foi esta a entidade que determinou a ausência de PM dentro do estádio. No Brasil inteiro a polícia fica dentro e fora. Em Santa Catarina a lei não é outra. Enfim, é fato que notícia maior acabou sendo a briga entre marginais vestidos de vascaínos e bandidos vestidos de atleticanos – afinal, aqueles não são torcedores. A pior parte é que a punição será perda de mando de campo, que já sabemos que não resolve absolutamente nada, e que pune também o verdadeiro torcedor, que não poderá assistir a uma partida no estádio do seu time. Uma verdadeira burrice. Enquanto isso, os indivíduos que vão ao estádio para brigar, continuam indo, seja onde for. É possível burrice maior?
Em tempo: a diretoria pode ser contra a renovação do contrato do Paulo Baier, mas, se ela não ocorrer, o Clube ficará desmoralizado. Deu a palavra que renovaria. Anunciou oficialmente. Pior, sob o argumento que estava ouvindo o torcedor. Como confiar em uma diretoria que se contradiz!?


Nenhum comentário: