Faça-se a luz! Finalmente apareceu o
Sol, também conhecido como Libertadores – em verdade, pré-Libertadores. Depois
de um semestre assustador e que indicava para um pessimismo, o Clube Atlético
Paranaense encerrou de forma excelente a presente temporada. Mas o grand finale
veio com nuvens que ofuscaram a ótima campanha. Nuvens chamadas violência no
estádio.
O grande problema é que o Clube é
punido pelas brigas, bem como a torcida. Ok, o Estatuto do Torcedor prevê que o
Clube é responsável. Mas prevê responsabilidade, da mesma forma, do poder
público (art. 1º-A). Sinceramente, espero que o departamento jurídico do CAP
peça ressarcimento ao Ministério Público de SC, se for verdade que foi esta a
entidade que determinou a ausência de PM dentro do estádio. No Brasil inteiro a
polícia fica dentro e fora. Em Santa Catarina a lei não é outra. Enfim, é fato
que notícia maior acabou sendo a briga entre marginais vestidos de vascaínos e
bandidos vestidos de atleticanos – afinal, aqueles não são torcedores. A pior
parte é que a punição será perda de mando de campo, que já sabemos que não
resolve absolutamente nada, e que pune também o verdadeiro torcedor, que não
poderá assistir a uma partida no estádio do seu time. Uma verdadeira burrice.
Enquanto isso, os indivíduos que vão ao estádio para brigar, continuam indo,
seja onde for. É possível burrice maior?
Em tempo: a diretoria pode ser contra a
renovação do contrato do Paulo Baier, mas, se ela não ocorrer, o Clube ficará
desmoralizado. Deu a palavra que renovaria. Anunciou oficialmente. Pior, sob o
argumento que estava ouvindo o torcedor. Como confiar em uma diretoria que se
contradiz!?
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