O Clube Atlético Paranaense jogará o segundo turno do Campeonato
Paranaense com seu “time” sub-23, conforme ocorreu já no primeiro turno.
Infelizmente, não adianta reclamar. A não ser aqueles que concordam cegamente
com todos os atos da diretoria, qualquer torcedor quer ver o time titular.
Ficará na vontade, ao menos no Paranaense.
Mais interessante que o
tema em si (time titular ou não) é a motivação: o que justifica permanecer com
o time sub-23? Concluí que são três opções.
A primeira motivação
possível é teimosia: o CAP continuará com o time sub-23 porque foi assim que
começou e porque uma vez comprada a briga contra a arbitragem, a Federação e a
mídia estaduais, não se pode mudar. Grosso modo, vai continuar porque foi como começou.
Ou seja, se é essa a motivação, não há motivo racional e justo.
A segunda é o medo: um receio justificado (afinal, não vimos o time jogar uma
competição séria, com vários jogos, contra adversários de verdade, contra
rivais) de acompanhar um time que no papel é fraco simplesmente perecer ou
decepcionar as já não muito altas expectativas. Vale dizer, medo de confirmar a
desconfiança geral de que é um time fadado a lutar contra o rebaixamento. Ou
não é. Não sabemos. Afinal, não foi testado.
A terceira motivação possível é a teimosia aliada ao medo. O resultado é esse
desempenho vergonhoso no estadual, essa frustração por não podermos torcer por
um time que honre a camisa e essa angústia de não termos uma ideia concreta de
como o time irá nas competições nacionais.
Se a dúvida dos cartolas é teimosia ou medo, nossa dúvida para o futuro é raiva
ou alívio. SRN.
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