Tarô Por Diogo Rodrigues Manassés

Não é necessário ver em cartas de tarô que essa história da pré-temporada longa e sem jogos oficiais não é boa estratégia. Sim, uma pré-temporada mais longa pode ajudar. Mas abdicar de todos os jogos oficiais é a crônica de um fracasso anunciado para o que vem pela frente. Unido a isso, temos um técnico limitadíssimo e um elenco fraco. O futebol até pode apresentar surpresas, mas boas apresentações nacionais seria uma surpresa bastante grande.

O Furacão (time principal) foi a Goiás e perdeu contra a dupla goiana. Provavelmente, os adversários mais difíceis enfrentados até agora (detalhe: era o time reserva do Dragão!), mas provavelmente os mais fáceis nos certames nacionais. Ou seja, como já se tornou costumeiro, o CAP entra na Copa do Brasil fadado a sair cedo, e entra no Brasileirão como sério candidato ao rebaixamento.

            Não é hora de dizer “eu já sabia”. Nem “eu estou avisando há tempos” (em “eu” leia-se “a maioria da torcida”). È hora de dizer: “ainda há tempo para contratar bons jogadores e, principalmente, conceder jogos a um time que precisa”. Que a teimosia da diretoria não prevaleça.