Como
estamos percebendo, esse time sub-23 não tem cacife técnico para representar o
Clube Atlético Paranaense no Campeonato Paranaense. Pode ser que se reabilite
contra o tricolorzinho (o que acontece em todas as partidas há muito tempo),
mas, dessa vez, na lógica, a chance é ínfima. Alguns garotos até têm qualidade,
mas poucos. Fazer um time para disputar esse campeonato não foi ideia ruim, mas
um time de garotos não tem condições de lidar bem com essa tarefa. Aqueles
garotos vão jogar o Atletiba?
Nas redes sociais, a decisão da diretoria de
blindar e afastar o Clube de todas as mídias externas vem sendo ironizada.
Jornalistas não mais entram no CT, funcionários não dão mais entrevistas (mesmo
aquelas durante e após os jogos, que já são de praxe), jogos não são mais
transmitidos (o que foi uma bobagem: esse time sub-23 é fraquíssimo, e a
diretoria queria vender por um preço que não valia. Do ponto de vista
imparcial, pensando no produto, definitivamente não valia à pena) e voltam a
cogitar a tentativa de afastar mesmo as rádios das transmissões (ou ao menos
cobrar – o que seria plausível, desde que o CAP não fosse precursor isolado de
tal ideia). Brincam que o torcedor será impedido de saber notícias. O Clube
Atlético Paranaense virou a Coreia do Norte, dizem alguns.
E é verdade. E é um absurdo. Criaram a Rádio
CAP, como se resolvesse. Primeiro, é totalmente parcial chegando a um nível
cego (segundo relata quem ouviu), o que a torna inútil. Segundo, é pela
internet, e nem todo torcedor tem acesso. Terceiro, no jogo de ontem já não
funcionou. A ideia não é ruim, mas insuficiente. Dar notícias via site oficial
também não é ruim, mas as notícias que saem são irrelevantes e sempre parciais.
O que buscam? Alienar o torcedor?
Nessa luta do Clube contra a imprensa, quem sai
perdendo é o torcedor. A administração GIGANTE por enquanto pouco teve de
gigante, mas fez progresso e ainda tem saldo melhor que a anterior. Mas iniciar
uma guerra contra a imprensa paranaense significa ferir o único que não deveria
sofrer lesões. Trata-se de um regresso privar o torcedor da mídia
extra-oficial. Ok, nossa mídia é ruim. Mas é o que temos. É o que usamos. É o
que queremos. Temos esse direito. E é inaceitável (sem contar que não há
vantagem alguma, ao revés, diminui o marketing) um clube de futebol tornar-se
uma Coreia do Norte. Mais torcedores precisam reclamar. SRN.
Um comentário:
Diogo, primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela sua iniciativa.
Em relação ao futebol, em que pese à inércia e o baixo número de contratações, penso que o trabalho está sendo realizado. Acabo de conferir que o meio campista, Everton, oriundo das categorias de base do tricolor de Vila Capanema, foi contrato pelo clube. O atacante, Ciro, também será uma boa opção!
No que concerne a criação da equipe sub-23, idéia do Sr. Sandro Orlandelli, penso que, na atual conjectura do Clube, não haveria necessidade de sustentá-la, pois, querendo ou não, hoje, o segundo time deve representar uma quantia considerável para os cofres do Atlético. Mesmo ele servindo como um braço para o grupo principal, não há necessidade manter um time que joga meia dúzia de torneios por ano. Pergunto-lhe quantos jogadores serão, realmente, aproveitados no time de cima.
Quanto ao mandatário, não sei bem ao certo o que escrever. Em alguns momentos creio que ele é o melhor presidente que já tivemos e, em outros, penso que ele é o um dos grandes empresários do meio futebolístico. Sei que as duas atividades podem andar juntas, mas não dá maneira como o Sr. Petraglia conduz. Suas gestões são, no mínino, duvidosas. Eu, particularmente, não computei os votos na sigla CAP GIGANTE. Suas divergências pessoais com determinados elementos da mídia paranaense acabam por enfraquecer o próprio clube, mesmo a impressa do Estado Paraná, como você mesmo disse, ser fraquíssima!
Um abraço!
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