sexta-feira, 20 de julho de 2012

Otimismo aparentemente confirmado

Quem acompanha as minhas colunas possivelmente se recorda que demonstrei otimismo com a vinda de Jorginho para o Furacão. Bom técnico exigindo reforços, teoricamente uma química que (pensei eu, naquele momento) daria muito certo. Por enquanto, está melhor que a encomenda.
Claro que é cedo, mas a diretoria está cumprindo a promessa feita ao técnico (que, à época, foi condição para o contrato ser assinado) de trazer reforços (jogadores titulares para vestir a camisa o quanto antes). Falta um camisa 9, talvez um ponta, e um jogador para revezar a posição de meia de criação com Baier (que não merece um “pé na bunda”, como alguns, felizmente poucos, defendem). De todo modo, a diretoria está trabalhando (e merece elogios), mas lembremos que é graças à exigência de Jorginho.
Jorginho decide a escalação e, exceto quando usou o 3-5-2, teve praticamente acerto total nos onze iniciais e nas substituições. Acertou em manter o 4-3-3 contra o Avaí, enfim, o técnico tem alto índice de acerto no seu trabalho. Isso tudo sem contar a melhora física do time, parabéns ao Omar Feitosa, que está conseguindo fazer os jogadores correrem.
Além disso tudo, no discurso Jorginho também tem se mostrado excelente: cobra dos jogadores, cobra da diretoria, é ambicioso (só pensa em vitórias, não em “somar pontos”, semelhante ao Carpegiani), franco nas análises e humilde (faz questão de ressaltar que as palmas devem ser para os jogadores, não para ele). Fazia tempo que o Furacão não conseguia um profissional tão completo.
Sim, ainda é cedo para decretar que Jorginho é ótimo e que “certamente” iremos subir com ele. Como ele mesmo diz, ainda há muito o que melhorar. Contudo, o aprimoramento com ele até agora é incontestável. Na lógica, podemos melhorar bastante. A grande questão é: quanto poderemos melhorar? Ainda, será o suficiente para subir? O tempo responderá. Francamente: acredito em respostas afirmativas. SRN.

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