sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fogo injusto. Por Diogo Rodrigues Manassés

O técnico Juan Ramon Carrasco, com invencionices, improvisações (algumas certas, muitas erradas) e substituições equivocadas, vem sendo, pouco a pouco, queimado pela torcida. JR vem sendo queimado por um fogo ainda inofensivo, que “apenas” incomoda.

Mas foi o mesmo técnico JR que deu um padrão tático à equipe, mais que isso, um padrão com sistema de jogo ofensivo, o que não víamos (e em uma intensidade que raramente vemos) há muito tempo. Sem retranca, parece surreal! Concordo que o uruguaio inventa e erra bastante, mas o saldo é, ainda, bastante positivo. Futebol é resultado, e, por mais que tenhamos a sensação que podia ser melhor (como na partida contra o Cruzeiro), provavelmente com outro treinador seria muito pior.

Aliás, na partida contra o Cruzeiro, fizemos dois tempos bem distintos, e percebo muita gente culpando o técnico. Concordo que ele cometeu equívocos (como Bruno Mineiro fora de posição), mas certamente muitas das críticas não seriam tão ferrenhas se o fraco Patrick (só ele, sem contar as demais chances) tivesse feito os dois gols perdidos. O placar foi bom, mas poderia ter sido melhor. Não tanto por culpa do JR. Tudo seria diferente se as chances tivessem sido aproveitadas. Técnico não marca gol, mudar o técnico nada resolveria.

Poupem as críticas ao JR. Esperem termos um bom plantel, se os resultados não vierem, aí sim. O nível do técnico, apesar dos pesares, está bem acima do nível do elenco.

Contra o rival, se ele não inventar, venceremos no domingo. SRN.


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