Nada de bom dia, péssimo dia, isso sim! Dentro de mim os sentimentos de vergonha, tristeza e decepção se misturam!Tínhamos tudo pra sair da ZR ontem! O mais improvável dos resultados aconteceu: o empate entre Ceará e Cruzeiro! Como não aproveitamos isso? Jogamos contra um time já rebaixado como se estivéssemos jogando uma pelada de fim de semana! Precisávamos vencer pra lutar pela permanência na série A, mas quem fez pressão o tempo todo foi o América. Raça e garra são palavras que definitivamente não casam com esse elenco. A falta de vontade apresentada no jogo de ontem foi de dar vergonha, raiva, desespero! Chegamos na última rodada do Brasileiro precisando vencer o rival, e dependendo de combinação de resultados. E ainda tem mais: o rival verdinho precisa vencer pra se classificar pra Libertadores e tudo isso acontecerá dentro de nossa casa. Poderia existir cenário pior? NÃO! Nossa torcida mais fiel do mundo foi até Uberlândia ver o que não merecia. Mais de quinze ônibus se deslocaram mil quilômetros pra ver uma palhaçada e sofrer com o desrespeito com que vestiram nosso manto sagrado. Conseguiram afundar o Atlético! Todos nós estávamos enxergando, desde o começo do ano, pois inúmeros colunistas, comentaristas e jornalistas já estavam cantando a bola! Nada foi feito para mudar. Tanta trapalhada nas contratações e na administração só poderia acabar nisso! Mas, apesar de tudo, eu ainda tenho fé e, se o Atlético permanecer na Primeira, ficará provado que milagres existem.
Em 1983, o Brasil parou para ver a semifinal do campeonato brasileiro. Em campo, Atlético X Flamengo. Curitiba ficou atleticana naquela noite onde a massa atleticana invadiu o Estádio Couto Pereira, 67.391 atleticanos espremidos para assistir o jogo. Fotos comprovam que tinha gente até nas torres de iluminação, valeu de tudo para ver o furacão jogar. Foi o maior público do estádio, o recorde em estádios do Paraná. " Uma marca que jamais será batida".
The Wall, o rock atleticano
No início da década de 90, costumava tocar numa das rádios curitibanas uma paródia da música “The Wall”, cujo título era “Atirei o pau no gato”. Foi então que, numa reunião entre amigos, alguns começaram adaptar alguns palavrões à música. A imaginação rolou solta e a canção foi transformada no maior hino da história da Fanáticos. A estréia oficial foi num Atletiba, quando as tradicionais famílias curitibanas se envergonharam com tanto palavrão. Enquanto isso, a galera rubro-negra foi ao delírio. Já os alviverdes, simplesmente emudeceram. Não existe resposta para uma música assim, a melhor coisa a se fazer é aceitar e ficar em silêncio.
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