sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os três. Por Diogo Rodrigues Manassés

“Os três mosqueteiros”, livro clássico de Alexandre Dumas, bem como um razoável filme que esteve (não estou certo se ainda está) nos cinemas. Interessante que eles viram quatro mosqueteiros, pois o jovem D’Artagnan une-se a Athos, Porthos e Aramis para exercer a “função” de mosqueteiro.
Os três jogadores que, inegavelmente, decidiram a partida contra o São Paulo foram Marcelo Oliveira, Nieto e Guerrón. Cada um à sua maneira. Marcelo Oliveira fez uma espetacular apresentação individual, excelente tecnicamente e incomparável na vontade, deu a entender que a sua compra pode ser interessante. Nieto, argentino que vem se revelando. Primeiro, mostrou que sabe fazer gols. Depois, que sabe fazer jogada com os pés. Não será surpresa se mais surpresas (boas) vierem do atacante. E Guerrón, sempre voluntarioso, e com gols em partidas decisivas. Mas, verdade seja dita, a equipe toda – com as lamentáveis exceções de Marcinho, que só se salva pela vontade (será mesmo?) e Lopes, que parece cego em tiroteio – tem se portado bem, e se apresentou muito bem na última partida. Prova de que a vontade pode vencer a técnica.
Os três jogos que restam, todos sabemos, são cruciais. Ou melhor, todos, menos Lopes, que defende, ao menos contra o Cruzeiro, “uma boa partida”. Não, eu quero a vitória. É da vitória que precisamos, nos três jogos que restam. E é possível.
Sobre as eleições, ainda acho cedo afirmar qualquer coisa, afinal, uma das chapas ainda não divulgou os nomes. De todo modo, vemos dois grandes nomes: Mário Celso Petraglia e Ênio Fornéa Júnior. O primeiro é experiente e, não obstante tenha tido maus momentos e tenha cometido equívocos, foi quem nos levou às maiores alegrias – não sozinho. O segundo também tem sua experiência, mas menor. À chapa Paixão pelo Furacão, gostaria de elaborar três indagações (aguardo as respostas, se as receber, publicarei na próxima coluna): (i) a prioridade será o aspecto financeiro do clube ou o futebol?; (ii) pretendem continuar a “ética” do atual Presidente, que não contrata técnico empregado?; (iii) pretendem continuar a política da atual gestão de montar um time repleto de jogadores emprestados, ou vão preferir comprar e assumir a responsabilidade por equívocos?

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