quarta-feira, 22 de junho de 2011

Um time doente - Por Mick Baptista

Muitos poderiam achar que o que temos em campo é um time repleto de jogadores problemáticos. Mas, isso não é verdade.
Esses caras já jogaram bola na vida - aliás, vivem disso. Superaram obstáculos, longas distâncias. Não é possível que 5 dias, uma semana cheia, um "grupo" entrar em campo para dois tempos de 45 minutos e dar 2 chutes a gol. Não é possível que um grupo treina para ficar 8 atrás da linha da bola, e em 20 minutos sofre 2 gols da forma que aconteceu.
Domingo uma galera saiu de Curitiba, e de outros diversos pontos do país, e foi ao Orlando Escarpelli. Apoiar o Furacão em qualquer situação é o desejo de muitos, porém privilégio para poucos. Distância, tempo, finanças... É realmente complicado.
Todavia... Quem se atrasou 20 minutos para entrar (o que é completamente normal) se decepcionou ao ver que durante o tempo que esteve fora o jogo se definiu.
Sem Paulo Baier (recuperação de que?) e sem Branquinho. O Furacão precisando ganhar voltou a ser escalado com três volantes apenas com Madson na criação das jogadas. Ops! Segundo esclarecimentos do próprio treinador as coisas não são bem assim. Ao ser escalado, Cleber Santana seria "versátil" o suficiente para excercer função de marcação e, caso necessário, de armação das jogadas.
Nieto e Guerron, formaram o ataque. Mas, o que se nota muito bem é que nosso problema não é a escalação de um ou dois atacantes. E sim a quantidade de gente na formação das jogadas. Da forma que escalou, Adilson pediu nada mais nada menos que o Figueirense viesse pra cima. E ele foi muito bem, obrigado!
Muito embora fazendo alterações na equipe, Jorginho não mexeu muito na estrutura. Apresentou aquela preocupação normal com a nossa bola parada e "vamos embora"! Passou como um trator... Normal de quem joga em casa. Anfitrião "conservador" não deixou nem que a gente levantasse do sofá. Tampouco fosse até a geladeira... Controle remoto então, nem pensar!
Inoperante nas saídas de bola, o time parece não colocar em campo propositalmente o que é treinado durante toda a semana (eu disse "parece"). E isso abre diversas margens para discussão "fora-campo".
O que se nota a olho nú é que falta uma conduta coerente, começando pelos jogadores e chegando a diretoria. O mínimo de brio. Falta, pelo menos, demonstrar respeito - e não apenas "vibração" como disse o Rafael Santos. Que tem se tornado cada vez mais garçon dos times adversários.
Não quero pensar no que deve estar acontecendo, ou no que deve estar deixando de acontecer. Devo pensar que preciso apoiar. E fazer esse time curar, no grito, ou no que for.
Por que eu tenho respeito pelo que carrego no peito.
Por Deus! Pela Pátria! Pelo Atlético, até morrer.
@mickbaptista

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