Futuro feliz. Por Diogo Rodrigues Manassés

Clube Atlético Paranaense versus Ceará, no Castelão, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2010. O Furacão, com sua quarta melhor campanha em campeonatos brasileiros, sente dificuldades no jogo diante do time cearense, que é forte em seus domínios. Placar final de 1x0 para o visitante, gol de Branquinho com passe de Chico.

Estádio Joaquim Américo Guimarães, 38ª e última rodada do Brasileirão de 2010. O Furacão enfrenta o desesperado Avaí, times de campanhas opostas. Um jogo muito brigado. O visitante sai da primeira etapa vencendo pelo placar de 1x0, mas a mais apaixonada torcida do país, ainda assim, apoia seu time o jogo todo. Na volta, em apenas cinco minutos sai o gol de empate: Ivan González (sempre ele, predestinado!) sofre falta perto da área, gol de Paulo Baier. Vinte e três minutos após, belo gol de Maikon Leite – o mesmo Maikon que garantira os três pontos para o rubro-negro contra o time catarinense no primeiro turno –, graças à bela jogada de Guerrón, que fazia, até então, uma partida tecnicamente impecável. Minutos finais de angústia para o torcedor, mas (mais) três pontos garantidos para o rubro-negro, que termina o Campeonato Brasileiro na terceira colocação e tem o direito garantido de disputar a Copa Libertadores da América de 2011.

Não é o futuro mais tranquilo que pude prever, mas é o mais feliz (e plausível). O que nossa torcida deseja é um futuro feliz neste campeonato: uma vaga para a Libertadores. Talvez não ocorra de acordo com os detalhes que descrevi. Mas é o resultado final que importará. Antes disso, porém, o foco deve ser o jogo contra o Grêmio, uma verdadeira final. Concentração total e garra para vencer. E venceremos.