“Vai ter festa na Baixada, quem quiser pode chegar...”Por Elaine
Uma festa incrível nesse domingo à tarde na Arena da Baixada mostrou o que uma torcida apaixonada é capaz de fazer. Antes de qualquer coisa, parabéns à equipe do Mosaico, pelo duro, mas recompensador trabalho. Foi maravilhoso participar de algo tão bonito. O Hino Nacional chegando ao fim e em seguida todos nós vibrando com o sucesso do Mosaico, girando no alto as cores da nossa paixão, foi de arrepiar! Fiquei pensando no tamanho desse amor. Não estamos numa boa colocação, o treinador não é o dos mais queridos pelos jogadores e torcedores, não temos um símbolo de raça no momento... E mesmo assim, a cada jogo na Arena Sagrada estamos lá, sorrindo, vibrantes, cheios de energia e fé, pra torcer e jogar junto com o time. Será que nossa Diretoria já pensou, ou melhor, já imaginou o que seremos capazes de fazer com um time competitivo? Se com toda essa dificuldade temos a torcida mais vibrante e fiel, como seria brigando pela liderança? Tenho certeza de que quando isso acontecer não vai ter pra ninguém, seremos a maior e a melhor! Nossa alegria e paixão ao torcer são contagiantes! Espero a cada dia por uma diretoria comprometida de verdade, que tenha como propósito claro o objetivo de ser Campeão. E que esse objetivo seja planejado, e que façam de tudo pra que esse planejamento se cumpra. Administração é isso, reunir os melhores recursos em torno de um objetivo principal: o crescimento. Sei que há mais coisas obscuras na administração do Atlético, mas isso é assunto pra outro dia. Por hoje me resta dormir feliz, e falar com muita força: Aqui não Urubu!
Em 1983, o Brasil parou para ver a semifinal do campeonato brasileiro. Em campo, Atlético X Flamengo. Curitiba ficou atleticana naquela noite onde a massa atleticana invadiu o Estádio Couto Pereira, 67.391 atleticanos espremidos para assistir o jogo. Fotos comprovam que tinha gente até nas torres de iluminação, valeu de tudo para ver o furacão jogar. Foi o maior público do estádio, o recorde em estádios do Paraná. " Uma marca que jamais será batida".
The Wall, o rock atleticano
No início da década de 90, costumava tocar numa das rádios curitibanas uma paródia da música “The Wall”, cujo título era “Atirei o pau no gato”. Foi então que, numa reunião entre amigos, alguns começaram adaptar alguns palavrões à música. A imaginação rolou solta e a canção foi transformada no maior hino da história da Fanáticos. A estréia oficial foi num Atletiba, quando as tradicionais famílias curitibanas se envergonharam com tanto palavrão. Enquanto isso, a galera rubro-negra foi ao delírio. Já os alviverdes, simplesmente emudeceram. Não existe resposta para uma música assim, a melhor coisa a se fazer é aceitar e ficar em silêncio.
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