Existem várias jogadas específicas que constantemente são usadas pelos times como “armas” para fazer gols, além, logicamente, das jogadas normais. Destaco duas: bolas paradas e bolas aéreas.
As bolas paradas têm sido a principal “arma” do Atlético, desde a chegada do Maestro. Paulo Baier é um excepcional batedor de faltas (embora nos últimos tempos tenha perdido um pouco o jeito, nada que treino não resolva), e bom batedor de escanteio. Além dele, Chico sabe bater razoavelmente bem faltas. Qualquer time que vá enfrentar o Clube Atlético Paranaense deve ter em mente duas coisas, para ter sucesso: Paulo Baier e evitar faltas perto da área. Aliás, fomos (hoje nem tanto) reféns das bolas paradas do nosso camisa 10. Contra o Fluminense, se Guerrón estrear, tenho expectativas de boas jogadas além das bolas paradas.
Já o Flu terá como uma das armas as bolas aéreas, principalmente se tiver Washington em campo (a depender do BID). E isso me preocupa, pois nossa zaga tem sido péssima nesse quesito (sem exceção). Fica o alerta. Obviamente, destaco também que o time carioca não se resume às aéreas, é um ótimo elenco com um técnico espetacular. Jogo dificílimo.
É possível ganhar? Sim. É futebol, não uma ciência exata de resultado previsto. O Flu é favorito para o Brasil inteiro, mas não tem uma seleção. Se o time entrar com determinação, atento com as bolas aéreas, marcando o Conca (cérebro deles), é possível vencer. Se isso ocorrer, aí sim acredito em voos maiores que a fuga ao rebaixamento.
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