
Se, por um lado, fico alegre por ter minha agenda tomada por compromissos profissionais, por outro lamento ter cada vez menos tempo para cuidar de outras paixões, como este bate papo semanal com vocês. Fica aqui o compromisso do encabulado colunista, na tentativa de melhor organização e regularidade das colunas. Shame on me. Tentarei não repetir, ok?
Vamos ao que interessa, pois não me chamo Bob Fernandes para ficar aqui de desculpinha: é semana de clássico, semana de alegria!
Os Xoxas estão afundados no centenário mais mixo de todos os tempos. Acredito que não há, na história recente do futebol brasileiro, fiasco semelhante.
Se não fosse pelo esforço de alguns torcedores, os 100 anos de um dos maiores Clubes do Brasil
- Justiça seja feita, eles o são - passaria quase em branco. Acredito que o que os torcedores queriam era resgate de memória, um jogo memorável com uma grande equipe, emoção.
No mínimo, uma equipe respeitável que honrasse a camisa alviverde. Tiveram uma derrota para um time de prefeitura e irão se contentar com Zezé di Camargo e Luciano.
E não inventei ou concluí esta insatisfação: ela está, manifestada e inconteste, nos blogs, nas colunas dos jornais, na palavra indignada dos amigos. Vergonha alheia!Entretanto, ainda que tenham o vexame por tradição, assim merecem nossos respeitos.
Por mais afundados e sem moral que estejam, a cada jogo em que Atlético e Coritiba se enfrentam estão em xeque 85 anos de história. Clássicos são sempre surpreendentes, únicos, fontes inesgotáveis de emoção.
Mantendo a consideração ao time do Alto da Glória, creio que somos ligeiramente favoritos.
Ah, se tivéssemos o Delegado e este padrão de jogo desde o começo do ano! Mais do que um singelo Campeonato Paranaense, hoje poderíamos estar nas cabeças da Sulamericana e do próprio Campeonato Brasileiro!
Longe de se falar em futebol primoroso, mas que a bola que o Atlético joga hoje é envolvente, rápida e fulminante, não há como se negar. Uma pena que só agora se consolide, na era do mais do mesmo.
Não vou ao Couto porque prometi isso para mim mesmo, após fugir de uma saraivada de tijolos e azulejos em 1999, fruto de ato irresponsável e, sem eufemismos, criminoso de Jacob Mehl. Porém, àqueles que tiverem esta coragem, certamente terão à sua disposição espetáculo de primeira linha, em especial do time orquestrado pelo Maestro Paulo Baier.
O Coritiba é time de um homem só, o tal MP9 (Odeio essas siglas ridículas).
O Atlético, uma nação defendida por 11 valentes guerreiros e de uma multidão de apaixonados. Saudações rubro negras, nobres amigos! Bom final de semana!
4 comentários:
O Atlético, uma nação defendida por 11 valentes guerreiros e de uma multidão de apaixonados...
Linda frase Bruno!!! Muito boa sua coluna, eu já estava sentindo falta de vc nas sextas aqui no Espaço Atlético.
Com vc, o Espaço fica cada vez melhor!!!Bjos Clau
Vc é lindooooo. Bjoooo Clau
Tesão!!!! bjo Clau
Muito boa sua coluna Bruno! Somos torcedores diferenciados mesmo! Apaixonados por nosso Furacão! Abração
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